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Bea Corradi é uma artista paulistana que se dedica ao muralismo e à pintura, destacando-se por retratar o universo feminino contemporâneo. Sua arte busca valorizar a imagem da mulher real, explorando suas camadas e diferenças. Com uma formação em design, Bea tem uma trajetória de nove anos de experiência, envolvendo participação em festivais de arte, residências artísticas, exposições e atividades em projetos sociais relacionados à pintura e ao muralismo. Sua obra serve como uma forma de questionamento e transformação, abrindo diálogos sobre temas relacionados às mulheres. Por meio de retratos e expressões artísticas, ela aborda questões como dominação e repressão vivenciadas pelas mulheres, estimulando reflexões sobre a situação atual do universo feminino. Bea utiliza suas pinturas e murais como uma plataforma para promover uma imagem autêntica e empoderada da mulher na sociedade contemporânea.
Catharina Suleiman é uma artista brasileira de São Paulo, descendente de libaneses e italianos. Sua obra abrange diversas técnicas, como fotografia, vídeo, stencil, pintura, bordado e escultura, explorando temas relacionados ao feminino, memória e lutas sociais. Autodidata, começou sua carreira depois dos 30 anos e busca resgatar práticas tradicionais femininas, utilizando materiais naturais e técnicas feitas à mão.
Seu trabalho, descrito como provocador de pensamentos, aborda questões políticas e poéticas, refletindo sobre a condição da mulher e a relação com a natureza. Desde 2013, desenvolve instalações e arte urbana em espaços indoor e outdoor, expondo em diversas instituições e coleções importantes. Suas exposições já percorreram países da Europa, América do Sul, América do Norte e América Central.
A arte de Catharina Suleiman revela uma paisagem cheia de segredos e mistérios, onde o corpo se torna linguagem, revelando formas, gestos e sentidos. Sua abordagem vai além da superfície, explorando o insondável e convidando o espectador a uma experiência renovadora e incerta. Sua obra representa uma reprodução de horizontes profundos, que fogem à superficialidade dos dias.
Ciro Schu é um artista brasileiro de São Paulo, conhecido por seu estilo único que surgiu na cena do graffiti nos anos 90. Sua arte abrange elementos abstratos e figurativos, combinando habilmente símbolos e estilos de letras diversos. Uma de suas principais fontes de inspiração está nos símbolos e vestígios dos povos indígenas das Américas. A obra de Ciro apresenta uma simbologia singular, mesclando arte antiga com expressões contemporâneas da vida cotidiana.
Suas obras frequentemente retratam objetos e situações comuns, elevando-os com o uso característico de formas estranhas e imperfeitas. Sua arte evoca uma sensação de dor e desafia os espectadores a se envolverem de forma direta e não racional, incentivando-os a buscar suas próprias interpretações. Através de esculturas, pinturas e desenhos feitos a partir de materiais recuperados, Ciro remodela e reaproveita esses materiais para ampliar seus significados e dimensões.
A obra de Ciro cria uma conexão profunda com o espectador, exigindo engajamento ativo e convidando a imaginação a explorar infinitas possibilidades de interpretação. Sua estética cativa e encanta, convidando os espectadores a embarcar em uma jornada poética e a sublimar seus sentidos.
Derlon, artista brasileiro nascido em Recife em 1985 e atualmente baseado em São Paulo, tem uma relação íntima com a imagem gráfica. Inspirado pela estética da xilogravura popular, ele cria obras de arte que valorizam a interação com o público, utilizando traços simples e reduzidos em uma paleta predominantemente monocromática.
Desde a adolescência, Derlon se interessou pelo desenho e se envolveu com a arte urbana, especialmente o graffiti. Essa experiência o levou a explorar a simplicidade das imagens da xilogravura e a aprimorar suas técnicas através de cursos de gravura.
Seu foco principal é estabelecer uma fusão entre pinturas murais e a estética da xilogravura, criando uma nova linguagem visual. Derlon aplicou suas descobertas nas intervenções que fez nos muros do centro de Recife, ganhando reconhecimento e despertando interesse do público em geral.
As obras de Derlon são intencionalmente simples e expressivas, com destaque para a cor preta em fundo branco. Ele busca transmitir a comunicação de forma poderosa através de traços reduzidos. Essa estética é uma transposição da xilogravura para um estilo gráfico e minimalista em novos suportes.
Gen Duarte é José Wilson Duarte de Souza, um artista do cenário do street art paulista. Originário da Paraíba, ele encontrou sua paixão nas ruas de São Paulo desde 1998, percorrendo quilômetros de muros até chegar às galerias de arte.
Seu trabalho é abstrato e fluido, caracterizado por traçados harmônicos feitos à mão livre, com o uso de spray e texturas como complemento. Apesar da diversidade de cores em suas obras, elas se harmonizam de maneira natural e impactante.
Gen expandiu suas criações além das fronteiras de São Paulo, com murais na América Latina e nos Estados Unidos. Sua presença vibrante e colorida conquistou reconhecimento, incluindo participação na Bienal de Grafite de São Paulo. Ele é cada vez mais considerado um dos grandes talentos do street art brasileiro.
O artista começou nas ruas, sendo uma referência na chamada caligrafia “throw-up” (nome que deriva do estilo de letra de rua do chamado “bomb”, em formatos de balões bi-colores, sendo aqui literalmente o “vômito” por ser uma técnica de execução rápida, e por seu formato).
Tira grande parte de sua inspiração da Zona Leste de São Paulo, e do cenário dos grafites nos trens, e nos muros e viadutos mais inusitados.
Teve o primeiro contato com galerias no ano de 2014 e vem criando um estilo inspirado nas ruas e seus suportes de arte como pastilhas e tijolos.
As obras de Guiga são literalmente reproduções das ruas, com suportes que contem cimento, portas de aço, pastilhas, placas de rua, etc…
Ana Carla, também conhecida como Negana, é uma artista visual, muralista e educadora natural de João Pessoa, Paraíba, e atualmente baseada em São Paulo. Seu trabalho é profundamente influenciado pela cultura e estética negra, com foco na representação da mulher negra como protagonista. Através de sua arte, ela reflete sobre suas raízes e espiritualidade, abordando questões de grande importância para a comunidade negra. Suas obras têm como objetivo evidenciar histórias e experiências apagadas pelo padrão social, contribuindo para o empoderamento da comunidade negra e criando visões de futuros possíveis. Desde 2015, ela se dedica ao graffiti e reside na comunidade Água Branca, em São Paulo. Mulheres negras e periféricas são sua maior inspiração, e sua pesquisa artística está centrada na reflexão sobre si mesma e nas relações com outras mulheres, buscando promover representatividade e empoderamento por meio de murais pela cidade.
Ozi, nome artístico de Ozéas Duarte, é um dos pioneiros do graffiti no Brasil. Nascido em São Paulo em 1958, ele faz parte da primeira geração de artistas de graffiti do país, tendo iniciado suas intervenções urbanas na década de 1980 ao lado de nomes como Alex Vallauri e Maurício Villaça.
Ozi desenvolveu sua pesquisa artística focada na técnica de estêncil, criando obras com uma estética Pop característica. Ao longo de sua trajetória profissional, ele participou de diversas exposições coletivas e individuais, tanto no Brasil como no exterior. Seus trabalhos também foram destacados em publicações nacionais e estrangeiras.
Além de seu envolvimento com a arte urbana, Ozi é pós-graduado em História da Arte pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado). Sua ligação com Alex Vallauri resultou recentemente no projeto MAR – Museu de Arte de Rua, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que incluiu a pintura de uma empena com um dos personagens icônicos de Vallauri, a “Rainha do Frango Assado”, em uma altura de mais de 30 metros na Praça Princesa Isabel.
Patricia Bonani é uma artista plástica de São Paulo, formada em Artes Plásticas em 2004. Sua arte explora o desenho e a pintura em diferentes superfícies, como papel, parede, vídeo e tecidos. Desde 2017, ela intervém no ambiente urbano com colagens de lambe-lambes, pinturas murais, projeções de vídeo e oficinas artísticas.
Bonani utiliza materiais reaproveitados e se interessa pela linguagem abstrata como forma de desconstrução do figurativo. Seu trabalho busca despertar diferentes sentidos e percepções através da arte.
Ela se inspira na cidade e nas relações com o espaço social e coletivo, defendendo a ocupação do espaço público com arte e vendo a cultura como agente de transformação social.
Em 2023, foi convidada pelo Itaú Cultural para um projeto de arte urbana, onde realizou uma intervenção na fachada do instituto. Em 2021/2022, teve sua primeira exposição individual intitulada “Corpo: Territórios Indefinidos” na Passagem literária da Consolação, em São Paulo, com obras que também fizeram parte de uma coletiva na Casa Jacarepaguá.
Taly Cohen é uma artista contemporânea radicada em São Paulo, cujo trabalho é inspirado por sua história ancestral e reflexões sobre a vida. Suas obras exploram temas como a vida urbana, a condição humana e a herança cultural. Com elementos coloridos e formas lisérgicas, ela cria uma estética intensa e equilibra-a com elementos minimalistas, conferindo ritmo e dinamismo.
A história de seus avós sobreviventes da Segunda Guerra Mundial é uma fonte fundamental de inspiração para Taly. Ela busca conectar esses elementos visuais para contar sua própria história e homenagear seus antepassados. Sua arte é um testemunho da resiliência humana e da capacidade de encontrar beleza na vida cotidiana.
Durante o isolamento da pandemia, Taly criou a série “Janelas”, inicialmente como uma interferência urbana em sua janela, e posteriormente transformada em esculturas. Essas obras simbolizam resistência e foram produzidas com materiais como madeira, redes e fitas de cetim, agregando memórias afetivas.
Recentemente, a artista abordou narrativas de pessoas invisíveis na sociedade, como mulheres refugiadas, em colaboração com a ONG Cerzindo. Ela utiliza retalhos de roupas doadas e costurados por essas mulheres, trazendo humanidade ao seu trabalho.
Por meio de sua arte, Taly busca promover compreensão e empatia, compartilhando histórias autênticas dessas pessoas.
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